Tons Azuis do Deserto...16/04/13


O quadro de vidro da janela quadriculada era um visor
que refletia tons azuis aos limites do calor do asfalto. 
Em um dia ensolarado de abril um olhar perdido
mirava, através do vidro, limites dos tons azuis
conflitando aos verdes dos canteiros da avenida. 
O olhar perdido mirava no horizonte, como no deserto,
o tom areia contrapondo ao azul do universo a espera
de uma resposta. Se não real que fosse surreal, como uma miragem. 
Uma silhueta que surgisse, sempre presente à expectativa do olhar. 
Olhares perdidos não tem os limites dos tons, não respeitam os limites dos sonhos...
miram-se sempre aos desejos de uma reposta e presença real...

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