As Palmeiras caíram.
Todos viram,
ninguém se importou com a natureza viva,
parasita, na natureza morta!
parasita, na natureza morta!
Ninguém se
importa.
Eram
Orquídeas, Samambaias, Pingo-de-ouro,
Ninhos de
Passarinhos e outras espécies, raras,
nascidas dos bicos dos Passarinhos.
Ninguém se
importou...
As Palmeiras
não tinham vida,
mas estavam
lá, firme, jamais cairiam...
Como as Palmeiras um time de futebol,
codinome Palmeiras, também caiu.
codinome Palmeiras, também caiu.
Caiu pela ganância, incapacidade e cupidez!
Grana na grama garantida da "Liberta as Dores"
Vaga garantida, Brasileiro preterido na grama garantindo a grana.
Estupidez!
Grana na grama garantida da "Liberta as Dores"
Vaga garantida, Brasileiro preterido na grama garantindo a grana.
Estupidez!
Saudades do
Futebol Poesia.
Cadê a poesia dos campos floridos.
Dinheiro! Em
tudo que envolve dinheiro a poesia vai embora,
fica a incerteza e a esperança de que a poesia um dia volte!
Volte poesia para
os bancos das praças, esqueça os bancos dos banqueiros.
Volte para
os campos de várzea esqueça os campos perdidos.
Perdidos nas
máfias futebolísticas, monoculturas, morro sem chapéu,
margens de rios sem matas. Matas sem poesia, mata gente mata o chão.
O campo
depende da grama, a grana depende do campo de futebol.
Nos campos e
bancos das praças estão os vadios, miseráveis, sem teto,
sem terra, sem dinheiro, sem a poesia dos campos de várzeas, sem rumo!
sem terra, sem dinheiro, sem a poesia dos campos de várzeas, sem rumo!
São vidas ceifadas
pela ausência da poesia perdida nos campos
de futebol, monocultura, financeiro e econômico que o tempo aniquilou...
Volte
Poesia!!! Volte.
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